O Jornal Ilha Notícias publicou a matéria “Tânia Bastos conquista atenção para autismo” nesta sexta-feira.
Leia abaixo o texto na íntegra:
Por iniciativa da vereadora Tânia Bastos (PRB-RJ), o prefeito Eduardo Paes recebeu um grupo de representantes do Movimento de Pais Mundo Azul e CompartIlha/A Ilha unida pelo Autismo. “No encontro, levamos a necessidade de traçar um cronograma de ações sobre o autismo nos Postos de Saúde e Clínicas da Família. O prefeito aprovou a ideia e encaminhou ao Secretário de Saúde, Daniel Soranz para resolver. “Na última sexta-feira, nós estivemos com o secretário e debatemos ideias que irão fazer do Rio de Janeiro uma cidade pioneira neste segmento”, afirmou Tânia Bastos.
Durante a reunião, Ilton Caruso, presidente do Grupo de Pais Mundo Azul, fez um balanço do trabalho que vem sendo realizado. “A coisa mais maravilhosa e objetiva que tenho feito até hoje é a distribuição da cartilha com os sintomas do autismo – fruto da Lei 5389/12, de autoria da vereadora Tânia Bastos, – e que foi elaborada em conjunto com esta secretaria. A nossa sugestão é que banners sejam colocados em toda a rede de saúde”, disse.
Representante do CompartIlha/A Ilha unida pelo Autismo, Elaine Brandão, relembrou o momento em que viu a cartilha informativa. “Fiquei impressionada, pois as informações são ilustradas e qualquer pessoa alfabetizada entende. Isso é muito importante porque quanto mais rápido é o diagnóstico do seu filho, maior é a possibilidade dele se desenvolver”, afirmou. Já o casal Bárbara Pinho e Bruno Oliveira, também integrantes do CompartIlha/A Ilha Unida pelo Autismo, sugeriram que informações sobre o autismo fossem colocadas nas carteira de vacinação das crianças. “Muitos pais ainda não conhecem os sintomas do transtorno”, disseram.
Para o Secretário de Saúde, Daniel Soranz, a capacitação dos profissionais deve ser prioridade.
— Nossa rede hoje tem 30 mil profissionais somente nas Clínicas da Família. Acredito que um vídeo com as informações necessárias sobre o transtorno possa ser assistido por todos eles. Isso é fundamental, pois trabalhamos com o conceito do coordenador de cuidado nas nossas unidades, isto é, temos um médico que é responsável por acompanhar sempre o mesmo paciente e encaminhá-lo para os especialistas. No caso do autismo, isso é ainda mais importante, pois o profissional precisa conhecer bem a criança e a família para acompanhar o desenvolvimento. Penso ainda que devemos criar um protocolo clínico. Além disso, as ideias do banner nas clínicas e das informações nas cadernetas de vacinação são ótimas. Vamos elaborar um cronograma para implementar estas ações — avaliou Soranz.