Os presidentes das Comissões de Defesa da Mulher, Tânia Bastos (PRB-RJ), e Saúde, Carlos Eduardo (PSB), conseguiram a reabertura da Maternidade do Hospital Paulino Werneck, na Ilha do Governador, nesta quinta-feira (25/6).
Durante reunião na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o secretário de Saúde e Defesa Civil do Município, Hans Dohmman, chamou de equívoco o fechamento do setor. “Fazemos opções sempre embasadas em decisões completas, mas desta vez fugiu ao nosso controle. Não vejo problema nenhum em voltar atrás mediante a manifestação popular e planejar uma mudança a longo prazo na saúde da região”, anunciou.
Para a vereadora Tânia Bastos, o apoio da população foi decisivo para a mudança de planos da Prefeitura. “Consegui recolher mais de cinco mil assinaturas em menos de uma semana para que a maternidade continuasse na região. Essa é a resposta que os moradores da Ilha queriam”, comemorou.
Já o presidente da Comissão de Saúde, Carlos Eduardo, destacou a importância da parceria entre as Comissões para o sucesso da reivindicação. “Unimos forças e fomos bem sucedidos. Nunca vi um ato de nobreza por parte de um gestor tão grande e, por isso, eu agradeço ao Prefeito Eduardo Paes por rever a decisão que estava afetando negativamente a vida do povo”, concluiu.
A luta para que a maternidade não fosse fechada começou na terça-feira (dia 16/06), quando os parlamentares vistoriaram a unidade e encontraram nove dos 14 leitos ocupados. Depois de percorrerem o local, os parlamentares elogiaram a infraestrutura do hospital. Eles contataram instalações refrigeradas, aparelhos de ultra-sonografia e cardiotografia, mesas de parto e quatro incubadoras. Segundo a diretora, Olga Figueiredo, a maternidade recebe cerca de 50 mulheres por mês. No ano passado foram realizados 150 partos na maternidade.