A autora feminista Diana Russell foi uma das primeiras a usar o termo feminicídio e atualmente define a palavra como “a matança de mulheres por homens, porque elas são mulheres”. Um levantamento da Polícia Civil do Rio mostra que, dos 132 assassinatos de mulheres investigados pelas delegacias de Homicídios (DHs) da capital, este ano, 63 deles (ou 48%) foram considerados feminicídios. Os dados apontam que a cada dois dias, uma mulher teve a vida ameaçada pelo simples fato de ser mulher.
Frente a essa alarmante realidade, o PRB Mulher lançou a campanha “Eu quero um Rio #SemFeminicídio”, que tem percorrido diversos municípios do estado discutindo o tema e conscientizando novas mulheres. O lançamento aconteceu no mês de agosto no Rio, passando por Nova Iguaçu, São Gonçalo, Cabo Frio, e na programação: Rio das Ostras e Magé.
Os eventos além de muita informação e integração contam com a participação de diversas palestrantes como delegadas, advogadas e especialistas nesse assunto. Para finalizar o encontro, a participação de uma coach dá leveza ao encontro com palestras motivacionais, sempre com temas relevantes para a vida da mulher.
A coordenadora estadual do PRB Mulher e vereadora do Município do Rio, Tânia Bastos, destacou que o ódio, menosprezo, ciúmes ou sentimento de posse, permeiam as barbáries cometidas contra as mulheres. “São ‘crimes de covardes’, em que os agressores se sentem legitimados e creem ter justificativas para matar. Só com informação, conhecimento sobre a aplicação da Lei 13.104, que alterou o Código Penal, e a nossa união, teremos um RIO #SemFeminicídio!”, ressaltou a vereadora Tânia Bastos.
A Coordenadora Nacional do PRB Mulher, Rosangela Gomes tem participado de alguns eventos e fala de sua experiência na Câmara Federal. Ela parabenizou todas as coordenadoras pelo engajamento. “Aqui no PRB, a mulher tem voz!”, destacou.
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Por Daniella Araújo – ASCOM Tânia Bastos
Fotos Cedidas E BLOG “ETERNO APRENDIZ”