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Comitê contra o crack é criado

O prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Assistência Social, Fernando William se reuniram nesta sexta-feira, dia 24, no Palácio da Cidade, para anunciar a criação de um comitê para elaborar e implantar um Plano de Ação Emergencial para atendimento a crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual e usuários de crack.

Representantes da Câmara dos Vereadores e Assembléia Legislativa, secretários municipais e estaduais de várias pastas de governo, membros dos ministérios da Saúde, do Desenvolvimento e da Educação, além de entidades civis foram convidados para o evento.

Dentre as medidas que serão discutidas pelo comitê estão: envolver a sociedade civil na denúncia de abuso e exploração sexual e no apoio aos fundos municipal e estadual da criança e da adolescência; encontrar emergencialmente, com apoio da estrutura do governo federal colocada a disposição do combate à dengue, locais e profissionais para o atendimento a estas crianças; organizar ações sistêmicas em todos os locais onde meninos e meninas consomem crack e se prostituem; melhorar e ampliar os abrigos específicos para estas crianças e adolescentes; ampliar o número de vagas em clínicas especializadas para o tratamento a este tipo de droga; desenvolver busca ativa para identificar os familiares deste jovens, especialmente a mãe, trabalhar intensamente esta família para que se reestruturem e dêem suporte ao tratamento, caso contrário, responsabilizar os pais e encontrar famílias substitutas; mobilizar os meios de comunicação para manterem o tema em atualidade; criar redes na internet para informar sobre os riscos do uso da droga, seus malefícios e conseqüências, e incentivar a sociedade a identificar aliciadores e traficantes afim de denunciá-los pelo telefone do Disque-Denúncia ou 190.

O crack é um problema de saúde pública pública e de nível nacional. No Rio, já é uma epidemia. São centenas de crianças, estima-se em torno de 500, nesta situação de vício e prostituição infantil. E os números não param de crescer. São meninas de 12 anos contamindas pelo vírus HIV e recusando-se a fazer tratamento; meninas de 16 anos usando crack e colocando seus filhos para se drogar; isto além de vários outros problemas como a tuberculose etc. Toda essa tragédia acrescida do fato que essas crianças não terão, na sua grande maioria, mais do que dois anos de vida com o uso da droga.

 Fonte e fotodrogas: www.rio.rj.gov.br

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