Na audiência pública promovida pela Comissão Permanente de Finanças e Fiscalização Financeira da Câmara do Rio para discussão do Orçamento Municipal de 2011 foram apresentadas as metas e diretrizes a serem desenvolvidas para a área de empregabilidade e renda.
O secretário Augusto Lopes apresentou as principais propostas: estabelecer uma política de promoção e estímulo a setores estratégicos para a economia carioca e apoiar a formalização e a competitividade de micro e pequenas empresas. Segundo o secretário, a Cidade do Rio tem hoje empregos com salários maiores e de nível melhor em comparação a outras capitais como São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. A meta é assegurar o rendimento médio mensal do trabalhador 25% acima dos rendimentos das cidades.
Ações de promoção da qualificação do trabalhador e de empregabilidade serão desenvolvidos através de programas do governo federal como o Projovem (Programa Nacional de Inclusão dos Jovens); Plansine (Plano Nacional do Sistema Nacional de Emprego); e Planteq (Plano Territorial de Qualificação). O objetivo é criar novas oportunidades para desde trabalhadores informais até empreendedores médios, com capacitação profissional voltada à inserção no mercado de trabalho.
Desenvolvimento Econômico
De acordo com o secretário da pasta, Marcelo Henrique da Costa, a prioridade para 2011 será a formação de novos empreendedores, empresas e negócios, buscando a qualificação do profissional. Ele informou que através do micro-crédito (pequenas empresas que se unem para criar crédito próprio) a secretaria proporcionará ao pequeno empreendedor melhores condições de renda de maneira contínua e estável, distanciando a pequena parcela de investidores do subemprego e da marginalidade.
Além dos projetos principais que têm em vista a emancipação e a empregabilidade, o secretário apresentou programas que incentivam atividades voltadas para o público feminino como o projeto “Mulheres construindo um novo Rio” na área de construção civil.
