A Comissão Permanente de Defesa da Mulher da Câmara do Rio de Janeiro, Coordenadoria Especial de Promoção da Política para Igualdade de Gênero (CEPIG) e a Superintendência Estadual dos Direitos da Mulher integram a delegação do Rio de Janeiro na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada entre os dias 12 e 15 de dezembro, em Brasília.
O Estado contou com 154 representantes de diversos municípios. Cerca de três mil mulheres debateram e decidiram políticas públicas já aprovadas nas conferências municipais, além da avaliação das metas do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres apresentado em 2007.
A participação da presidenta Dilma Rousseff e de vários ministros confirmaram a importância do envolvimento entre todos os setores do governo. “Meu compromisso é aprofundar o governo nas políticas de igualdade de gênero. Hoje, o governo reconhece o papel fundamental da mulher neste país. Nós vamos fazer juntas uma sociedade de igualdade”, afirmou.
A secretária-geral adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU) e diretora executiva da ONU Mulheres, Michele Bachelet, destacou o reconhecimento do mundo na questão de gênero, o empoderamento da mulher no campo social, econômico e político.
Presidente da Comissão Permanente de Defesa da Mulher da Câmara do Rio, a vereadora Tânia Bastos (PRB) ressaltou a importância da participação do Legislativo carioca no evento.
“Em agosto deste ano, a Comissão se fez presente na Conferência Municipal e Estadual, quando discutimos as prioridades para o Rio de Janeiro. Pela primeira vez, a Câmara de Vereadores participou desta elaboração de novas políticas públicas para as mulheres nas três esferas do governo. A união do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário e da sociedade civil é importantíssima para que a implementação desta nova política. Sinto-me com muita responsabilidade de estar inserida neste processo de mudança da nossa sociedade. Precisamos, agora, com a máxima urgência, que o prefeito Eduardo Paes encaminhe a mensagem que cria o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. O Rio de Janeiro não pode ficar para trás. Infelizmente, ainda somos uma das poucas cidades do Estado que não possui um Conselho, isso é constrangedor para nós”, concluiu a vereadora.