Neste mês de agosto, diversos monumentos da cidade do Rio de Janeiro foram iluminados de lilás para marcar a campanha de enfrentamento à violência contra a mulher. O objetivo é intensificar, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a divulgação da Lei Maria da Penha.
Segundo dados divulgados pela Câmara dos Deputados, uma em cada quatro mulheres sofreu algum tipo de agressão durante a pandemia, seja verbal, sexual ou física. Ao todo, foram 17 milhões de mulheres agredidas entre junho de 2020 e maio de 2021.
Entre os monumentos iluminados são: o Cristo Redentor, a Igreja da Penha, o Maracanã, a Igreja Nossa Senhora da Penha, os Arcos da Lapa, a Câmara de Vereadores, o Museu do Amanhã, o Copacabana Palace, o Chafariz da Estrada do Galeão e o prédio da Prefeitura.
Lei Maria da Penha
Sancionada no dia 7 de agosto de 2006, a Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, criou mecanismos para coibir a violência doméstica contra a mulher. O marco legal se tornou referência internacional e a lei passou a ser considerada como a terceira mais eficiente em todo o mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU). Mesmo assim, o Brasil ainda ocupa o 5° lugar no ranking mundial deste tipo de violência.
“A violência contra a mulher é uma questão real e, mais do que nunca, tem sido recorrente no cotidiano dos brasileiros. Por isso, nós do Legislativo precisamos nos unir, criando leis que possam combater, prevenir e conscientizar a população sobre o tema. O enfrentamento da violência doméstica e familiar precisa ser encarado com muita seriedade, envolvendo toda a sociedade. Este não é um problema que afeta somente as mulheres. Quando há violência, toda a família se torna vítima”, concluiu a parlamentar.
Por Leticia Namorato – ASCOM Tânia Bastos