A vereadora Tânia Bastos, presidente da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, participou recentemente do Fórum de Políticas Públicas para o Câncer de Mama organizado, pela Fundação Laço Rosa, no Hotel Sheraton Barra, na Zona Oeste da Cidade. O que foi colocado em pauta foram as limitações estaduais para diagnóstico e tratamento, além de temas de relevância no enfrentamento da doença.
Ao longo do evento, associações médicas, entidades de classe, ONGs, sociedade civil, pacientes e outros parlamentares participaram de um amplo e sólido debate sobre as limitações para diagnóstico e tratamento do câncer de mama — doença que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), neste ano de 2016, foram apresentados 58 mil novos casos somente no Estado do Rio de Janeiro.
O Fórum, apresentado pela jornalista Larissa Erthal, recebeu palestrantes como o Dr. Ruffo Jr., presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, que falou sobre a importância de toda mulher ter um diagnóstico precoce e ter acesso à mamografia.
Para Tânia Bastos, “a mamografia é um direito de toda a mulher. Precisamos mobilizar o Poder Público, a sociedade civil e a classe médica para que abracem a causa que envolve a saúde da mulher”, afirmou a parlamentar.
Marcelle Medeiros, presidente voluntária da Fundação Laço Rosa, explicou que o objetivo do estudo encomendado ao Data Folha foi mostrar de forma objetiva onde estão os gargalos no cenário atual da doença, tudo que de certa forma já é enxergado pelos que lutam pela causa e também pela população, carente de soluções.
“A problemática do diagnóstico está no acesso, na mamografia ou na biópsia? O que precisa ser modificado? Essa pesquisa será fundamental para apontar ajustes que precisam ser feitos com a máxima urgência. Colocar os tomadores de decisão e pacientes em um debate único para conversar, ouvir e propor soluções”, explicou Marcelle, defendendo que o trabalho em rede é fundamental.
O evento ainda apresentou formas para o enfrentamento do câncer de mama, qualidade de vida e acesso a novas tecnologias no câncer de mama metastático, legislação acerca da doença, judicialização da saúde e pesquisa clínica.
ASCOM Vereadora Tânia Bastos
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