A Prefeitura do Rio decretou, nesta sexta-feira (27/1), no Diário Oficial, luto oficial de três dias no município pelas vítimas do desabamento ocorrido em três prédios no Centro do Rio, na noite desta última quarta-feira. “Neste momento, os familiares não devem perder a fé, pois as buscas continuam e para Deus nada é impossível”, disse a vereadora Tânia Bastos.
Além da busca aos desaparecidos, a Prefeitura do Rio está dando o apoio necessário às famílias que se dirigem à Câmara Municipal em busca de notícias. O salão nobre da Casa de Leis está totalmente ocupado por familiares e técnicos de diversas áreas da prefeitura e da Cruz Vermelha para prestarem atendimento aos que esperam por notícia.
Desde a tragédia, mais de 15 mil toneladas de escombros removidos e 400 viagens de caminhão com os entulhos. Segundo o Corpo de Bombeiros, representado na reunião pelo Cel. Jerri Andrade, o trabalho de busca continuará por tempo indeterminado.
A Prefeitura do Rio segue com efetivo reforçado no local. Ao todo, 390 profissionais atuam na região. Mais de 40 agentes da Defesa Civil e Secretaria Municipal de Saúde estão na região, tendo como suporte quatro ambulâncias para remoção das vítimas. Cerca de 200 homens da CET-Rio e da Guarda Municipal encontram-se nas ruas orientando o trânsito e motoristas no entorno do desmoronamento. A Rioluz dá apoio com 20 homens, três caminhões do tipo cesto, geradores, equipamentos de segurança e iluminação.
A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconserva) atua com 30 homens, 10 caminhões e duas escavadeiras. A Comlurb conta com 30 homens, 10 caminhões e duas pás mecânicas. Já a Secretaria Municipal de Obras disponibilizou três escavadeiras hidráulicas, um guindaste de cem toneladas, duas tesouras mecânicas e um rompedor pneumático. E a Secretaria de Ordem Pública patrulha a área com seis equipes de controle urbano.
Além disso, a Secretaria de Assistência Social atua com 20 profissionais. Um posto de informações para familiares de eventuais vítimas funciona na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.
O Centro de Operações continua em alerta tomando as medidas necessárias, como deslocamento de equipes e acionamento de outros órgãos e concessionárias, para facilitar o trabalho das equipes. O monitoramento é feito por cerca de 50 operadores na Sala de Controle, que utilizam 15 câmeras na região afetada.
Vanessa Santana com informações da Prefeitura do Rio