Saiu no Diário do Rio de Janeiro. Confira!
Foi protocolado, na Câmara dos Vereadores, o Projeto de Lei nº 138/2021, de minha autoria, que dispõe sobre qualquer tratamento diferenciado, entre homens e mulheres, nas premiações de eventos e competições esportivas, públicas e privadas, no âmbito do município do Rio de Janeiro.
Como se não bastasse o nível de exigência para competições femininas serem maiores para ter visibilidade, os salários e as recompensas ainda são desiguais. Essa é uma reivindicação antiga das mulheres no esporte. Por isso, atendendo a solicitação das integrantes da Comissão dos Direitos das Mulheres (CDMJJ), que praticam artes marciais, apresentei este pedido formal.
Mulheres atletas são tão dedicadas quanto os homens. Algumas sacrificam ainda mais porque, além de se dedicarem ao esporte, também são mães e precisam conciliar seus horários de treino e atenção aos filhos. Pensando nisso, esta semana entreguei um ofício à ministra Damares, solicitando o cumprimento da lei, de autoria da deputada federal Rosangela Gomes (REPUBLICANOS), que garante que a mesma lei seja cumprida em competições desportivas realizadas em todo o Brasil, por qualquer órgão, entidade ou unidade que componha os Poderes da República Federativa do Brasil.
Além da desigualdade que as mulheres atletas enfrentam, há necessidade de criação de um canal de recebimento de denúncias por assédio nas competições desportivas. Há que se ter um olhar para todos os fatores que envolvem as competições e, infelizmente, isso também envolve as relações interpessoais no esporte.
A mulher precisa ter seus direitos garantidos em todas as atividades, parece óbvio mas não é o que ocorre. Nada mais justo que a igualdade. A palavra certa é equidade!