Na manhã desta quarta-feira (3/05) a Plenária da Câmara recebeu a importante Audiência Pública para discutir a Meta 4 do Plano Municipal de Educação, que estabelece as diretrizes na educação básica e regular, para os próximos 10 anos, aos educandos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Existe a necessidade de professores especializados no Município, em nível médio ou superior para o atendimento capacitado visando à integração desses educandos nas classes. Além disso, é fundamental a figura do Mediador, que atua como uma ponte entre o aluno e suas relações com os professores, colegas, coordenação e o próprio aprender, visando a autonomia com vistas a progressão acadêmica e ao bem-estar do educando.
“O que me chama atenção e é uma grande preocupação de todos os envolvidos, principalmente dos responsáveis, é a questão destes jovens na Educação de Jovens e Adultos (EJA), a atual estrutura não permite trabalhar as diferenças e isso faz com que não haja a inclusão, sendo desumano. É isso que todos nós não queremos! É necessário prestar atenção nesta Meta, pois incluir estes jovens no EJA será contraproducente para o seu ritmo de aprendizado e desenvolvimento, o respeito às diferenças é algo fundamental promovendo efetivamente a inclusão, não só no processo educacional como no funcionamento da sociedade em si. Inclusão sem qualidade é exclusão!”, comentou a vereadora Tânia Bastos.
Por Daniella Araújo
Foto André Barbosa