O 1º Encontro do PRB Mulher Coordenadoras do Brasil, em Brasília, foi um sucesso. O evento reuniu líderes femininas de mais de vinte estados e apresentou diversas palestras. O encontro teve por objetivo reforçar a participação das mulheres no cenário político atual, além de promover mais aproximação entre a própria militância. A idealizadora do evento, a presidenta nacional do PRB Mulher, deputada estadual Rosangela Gomes (RJ) estimulou as convidadas com depoimentos de superação e de força feminina tanto dentro quanto fora da política. “Graças a esta força, consegui mudar a história da minha família e foi o PRB quem me ofereceu todas as oportunidades para eu alcançar tantas vitórias”, ressaltou a presidenta. “Vocês estão no partido certo, no momento certo. Basta acreditar”, finalizou.
Durante o encontro, Rosangela Gomes recebeu o presidente da Fundação Republicana Brasileira, Joaquim Mauro, que disponibilizou os recursos da instituição para os trabalhos sociais do PRB Mulher nos Estados. Entre as convidadas estava a presidenta do PRB Mulher do Rio de Janeiro, vereadora Tânia Bastos, que foi questionada sobre a rotina de ser mãe, dona de casa e parlamentar. Ela afirmou: “É possível. Sou mulher.”
Estratégia e trabalho
Durante o evento, várias palestras foram ministradas sobre diversos assuntos. Entre eles, a violência contra a mulher, a autoestima, a saúde feminina e a importância da comunicação no trabalho político social. O objetivo é traçar estratégias para alavancar os trabalhos da militância em todo o território nacional e aumentar a participação feminina no partido. A finalidade do encontro nacional é, também, que cada liderança realize, em sua região, reuniões e discussões similares.
Participação feminina
Segundo a avaliação do cientista político Leonardo Barreto, que é professor da Universidade de Brasília, tanto no cenário internacional quanto no nacional, a participação feminina na política ainda é tímida. No cenário internacional, há apenas 8,8% deputadas, por exemplo. Já no Brasil, que ocupa a 106ª posição no ranking mundial, 13% são senadoras, 11%, deputadas estaduais e 12%, vereadoras. Barreto não acredita que a cota para mulheres irá resolver essa situação. “Poder é espaço de luta, não vai ser concedido. As mulheres precisam participar ativamente da política para mudar esse quadro”, frisou.
Além do estudo, ainda foram sugeridas algumas atividades consideradas prioridades para a consolidação do PRB Mulher, como acompanhar as ações do governo voltadas para a mulher. Para Leonardo Barreto, é necessário cobrar do governo o que ainda está só no papel.
Para participar dos eventos do PRB Mulher basta acompanhar a Agenda10 no Portal PRB e a militância do PRB Mulher na sua cidade.
Por Helen Assumpção e Jamile Reis
Fotos: Douglas Gomes
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