Brasília – O Partido Republicano Brasileiro (PRB) deixou o “nanismo partidário” e se tornou a 10º maior força na Câmara dos Deputados. A sigla conta agora com 21 deputados federais, 13 a mais em relação ao pleito de 2011. Cinco novos estados foram alcançados: Acre, Amapá, Ceará, Rio Grande do Sul e Tocantins, o que representa uma projeção de aproximadamente 57%. Antes, a legenda contava apenas com representantes, na esfera federal, em São Paulo, Rio de Janeiro, Roraima, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Sergipe.
Os 21 parlamentares da bancada federal republicana foram empossados neste domingo (1º) durante cerimônia realizada no Plenário Ulysses Guimarães na Câmara dos Deputados. Os estreantes dos novos estados são: Alan Rick (AC), André Abdon (AP), Ronaldo Martins (CE), Carlos Gomes (RS) e César Halum (TO), respectivamente.
O maior número de cadeiras é na região Sudeste. O PRB conquistou 11 vagas na Câmara dos Deputados. O ineditismo ficou por conta de São Paulo, maior colégio eleitoral do país, que agora conta com oito representantes. Celso Russomanno marcou a história do PRB nas urnas e arrebanhou o título de deputado federal mais votado do Brasil (mais de 1,5 milhão de votos). Além de Russomanno, os novos deputados são: Roberto Alves, Vinícius Carvalho, Sérgio Reis, Marcelo Squassoni e Fausto Pinato, respectivamente. Já Antonio Bulhões e Beto Mansur foram reconduzidos ao cargo. No Rio de Janeiro, a sigla conta com deputada Rosangela Gomes e Roberto Sales. Minas Gerais está sendo representado pelo deputado George Hilton, atual ministro do Esporte.
O PRB também ampliou a bancada na região Nordeste. Agora, são cinco representantes na Câmara Federal: Cleber Verde (MA), Ronaldo Martins (CE) e Jony Marcos (SE). Na Bahia, a representação é em dose dupla: Tia Eron e Márcio Marinho. A região Norte também marcou o avanço do PRB no cenário político. São quatro cadeiras em Brasília com Alan Rick (AC), André Abdon (AP), César Halum (TO) e Jhonatan de Jesus (RR). Já na região Sul, é a primeira vez que o PRB conta com um representante em Brasília. Carlos Gomes é o mais novo deputado federal do PRB no Rio Grande do Sul.
A bancada republicana, em peso, destacou que a projeção da legenda em todo o Brasil se deu pelo fato do planejamento estratégico da presidência nacional, sob o comando de Marcos Pereira. No Nordeste, por exemplo, o PRB se preocupou, especialmente, com as classes menos favorecidas, ao apresentar propostas inovadoras e de mudança. Jony Marcos aponta que a região, ainda, sofre com problemas básicos como a falta de água, infraestrutura e saúde, e o PRB foi ao encontro desses gargalos. “É preciso ter um olhar diferenciado para as classes menos favorecidas para que que essas pessoas possam sair da zona da pobreza, de desconforto e humilhação.
A eleição de cinco republicanos no Nordeste prova que a proposta do PRB está sendo bem aceita”, disse Jony. “O aumento da bancada no Nordeste é fruto de um planejamento bem elaborado pelo líder nacional da legenda, Marcos Pereira”, acrescentou Cleber Verde. Representando o Ceará, Ronaldo Martins, avaliou que o líder republicano esteve em cada estado para conhecer a realidade peculiar de cada um. “Foi fundamental a participação do presidente Marcos Pereira na formação das chapas e coligações. Essa estratégia de organização foi primordial para a projeção do PRB”, completou.
Roberto Sales, do Rio de Janeiro, fez um panorama do crescimento da bancada no Sudeste e apontou a atuação comprometida de Marcos Pereira nos resultados. “Grandes nomes também contribuíram, como o do deputado Celso Russomanno, recordista de votos em todo o Brasil. Também tivemos muitas surpresas com novas candidaturas. Isso mostra que o PRB é diferente, sabe onde quer chegar, tem metas e objetivos”, disse.
Carlos Gomes, o mais novo deputado federal do PRB na região Sul, comenta que a vitória é fruto de um planejamento prévio e dedicação. “Trazemos a responsabilidade de bem representar todos os eleitores que depositaram no PRB o seu voto de confiança. Estamos conscientes do nosso dever, principalmente, para mudarmos aquilo que realmente o Brasil precisa, a exemplo do código penal, lei de execução, especialmente o pacto federativo, para que os estados e municípios tenham mais recursos”, finaliza.
Por Laize Andrade – Agência PRB Nacional