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Tânia Bastos pede atenção da SME para mediadores na rede pública de ensino

A vereadora Tânia Bastos esteve em reunião, nesta quinta-feira (10), na Secretaria Municipal de Educação (SME), com autoridades da rede pública de ensino para falar sobre a importância do mediador nas escolas da Cidade. Estiveram presentes: a representante do Instituto Helena Antipoff (IHA), Claudia Medina; o representante do Ministério Público, Rogério Pacheco; os defensores públicos do Estado Rodrigo Azambuja, Pedro Gonzalez e Valmery Jardim; as assessoras parlamentares Ana Claudia Sant Anna e Jaqueline Maia; o subsecretário Executivo Antoine Azevedo Lousão; o assessor da SME Adriano Giglio; e a representante da OAB/RJ Andréa Bussadi.

Para a parlamentar, “o número de deficientes aumentou, mas o recurso humano não tem sido suficiente para atender a demanda da rede, portanto a necessidade de contratação de mediadores”, disse.

A rede pública tem 19.315 alunos deficientes, o que corresponde a 3% do número de alunos matriculados. O Rio tem 10 escolas especiais. De acordo com o secretário Municipal de Educação Rennan Ferreirinha, há falta de recursos humanos e financeiros para a função de mediador. Contudo, foi solicitado à PGM a realização de concurso público para o cargo de agentes de apoio de educação especial para atender uma demanda inicial de 1000 vagas.

Segundo o promotor Rogério Pacheco, há duas ações civis públicas para conseguir nomeação de agentes aprovados. “porém, parece que todos já foram chamados e realmente há necessidade de concurso público”, ressaltou.  

O secretário completou que a solução seria a contratação temporária de 2500 estagiários, para suprir a necessidade. Eles deverão ser capacitados pelo Instituto Helena Antipoff (IHA) e receber um treinamento direcionado.

Segundo a representante Claudia Medina, o IHA está fazendo investimentos na sala de recursos para a melhoria do atendimento nas escolas e no domicílio, quando necessário.

O mediador atua como intermediário nas questões sociais e de comportamento, na comunicação e linguagem, nas atividades e/ou brincadeiras escolares, e nas atividades pedagógicas, nas limitações motoras ou da leitura, nos diversos níveis escolares.

Por Leticia Namorato – ASCOM Tânia Bastos

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