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Vereadora caminha pela conscientização

Pelo oitavo ano, a Ilha do Governador foi palco para mais um encontro das Famílias Azuis, neste domingo. O local escolhido foi a Praia da Bica, que recebeu aproximadamente três mil autistas, familiares e apoiadores da Causa, como a vereadora Tânia Bastos, Madrinha e autora da “Lei das Caminhadas”.

Realizada pelo Grupo de Pais do Compartilha, a ideia é chamar atenção para importância da conscientização para o fim do preconceito.

Ao microfone a parlamentar relembrou como tudo começou, quando ninguém sabia o que era o TEA e todos os esforços até aqui: “trabalho para que um dia a sociedade compreenda e acolha todas as pessoas. Ainda estamos longe disso, eu sei, mas avançamos! O Autismo era desconhecido, inclusive na Saúde e hoje vários centros de atendimentos estão sendo abertos, é aquele trabalho de formiguinha, o poder da determinação. A união de todos, mais uma vez, realizou esse evento, cheio de amor e de muita importância para a nossa Família Azul!”.

O tema deste ano foi “Eles Crescem” uma forma de chamar atenção do governo para a importância da necessidade de estender o atendimento na Saúde e Educação para além dos 18 anos. O Autismo não diminui a expectativa de vida, eles chegam à terceira idade e precisam de cuidados em todas as áreas da vida.

Renata Gomez, fonoaudióloga e oficial do Exército, comentou que as Caminhadas também têm um efeito terapêutico: “essa união aqui é muito importante, trocamos experiências, conhecer novas pessoas e fica claro que não estamos sozinhos nessa luta, o isolamento pode ser desesperador para uma família. Outro ponto importante é a divulgação da Causa, quanto mais informação a sociedade tiver, estaremos mais próximos de sermos inclusivo”.

Milhões de brasileiros Autistas ainda sofrem para ter acesso ao atendimento médico especializado, vaga nas escolas e aceitação social.

‘Eu sempre choro! Só eu sei como criar o Antônio é difícil, falta atenção, falta apoio, falta respeito do plano de saúde que pago com dificuldade, para ele ter um tratamento mínimo, falta empatia também. Mas eu não desisto, sabe? “Ele só tem a mim e eu sou a mãe dele”, relato da auxiliar de enfermagem Aline Freitas, que percorreu todo o trajeto ao lado do seu filho. 

Por: Daniella Araújo (ASCOM Tânia Bastos)
Foto e vídeo: Carlos Henrique/Wellington Brito/ Lucas Love/ Francisco (ASCOM Tânia Bastos e Agência VIRGULA)

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